Para responder a este questionário, relativo à escala Veiga Branco, tive de pensar bem no passado e nos dias de hoje, precisei de pensar em diversos momentos e situações que às vezes podem ser um pouco difíceis de relembrar, necessitei de perceber bem a forma como ajo ou reagia a diversas situações

Após ter respondido ao mesmo, posso referir que muitas das frases, às quais tive de pontuar de acordo com diferentes valores da escala de Likert, fizeram-me relembrar momentos passados, que decorreram de situações menos boas na minha vida, com as quais sei que cresci e aprendi, por isso, em algumas frases, antigamente teria dado um valor mais baixo do que aquele que dei neste momento.

Apesar de saber bem como sou, de me conhecer e de reconhecer todos os meus defeitos e capacidades, aquele questionário fez me pensar um pouco sobre como já fui em certas alturas e questionar-me a mim própria "A sério que fiz isto?", "A sério que respondi assim ou que fui assim?".

Sempre fui uma pessoa muito emotiva, muito stressada e continuo a ser, mas sei que ao longo do tempo fui melhorando, fui aprendendo a controlar o meu stress e a minha ansiedade e por esse motivo hoje em dia, algumas das pontuações estão mais altas.

No que diz respeito às relações com os outros, caracterizo-me como uma pessoa que é muito amiga do seu amigo e faço tudo para defender quem me é próximo, às vezes até me deixando um pouco para trás, colocando os outros sempre em primeiro lugar, o que nem sempre é positivo.

Por outro lado, também sou uma pessoa que reage a quente, sempre no momento, sendo muito frontal e demasiado direta, digo tudo aquilo que tenho para dizer no momento e às vezes posso magoar as pessoas por ser assim, mas sei que se não for e se não o fizer vou criar um enorme stress dentro de mim e vou ficar sempre a pensar naquele episódio.

Por fim, como foi referido em aula, gostaria de aprofundar os temas relativos ao desenvolvimento intrapessoal e interpessoal, bem como questões ligadas à (in)justiça e inclusão, uma vez que desde muito cedo que trabalho com crianças com necessidades educativas especiais e a injustiça que existe em torno das mesmas, na minha opinião é um caso bastante frágil e que devia ser completamente resolvido.